Sejam Bem-Vindos a nosso blog

sábado, 20 de novembro de 2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

RECICLAR PILHAS E BATERIAS


Com o desenvolvimento das cidades, a população mundial cresceu aceleradamente. Os bens de consumo tiveram de ser produzidos em grande escala e foi assim que, há mais ou menos 250 anos, surgiram às primeiras fábricas. Com elas, o homem fez uma nova revolução – a Revolução Industrial – e mudou totalmente a face do planeta. Mas essa reviravolta fez uma vítima: o meio ambiente.
Pilhas e as baterias são como uma pequena usina portátil, que transforma energia química em energia elétrica. Podem se apresentar sob várias formas (cilíndricas, retangulares, botões, etc.) conforme a finalidade a que se destinam. Elas possuem determinadas substâncias químicas que, quando reagem entre si, produzem energia elétrica, ou seja, fazem funcionar o radinho, o relógio, o celular, o brinquedo, etc.
O problema é que essas substâncias químicas presentes nas pilhas e baterias são ALTAMENTE TÓXICAS, e podem fazer mal à homens e animais. Por isso, elas vêm se tornando o centro das atenções dos ecologistas e da sociedade como um todo.
Uma pilha comum contém pelo menos três metais pesados: zinco, chumbo e manganês. A pilha alcalina contém ainda o mercúrio. Além dos metais pesados, as pilhas e baterias possuem ainda elementos químicos perigosos, como o cádmio, cloreto de amônia e negro de acetileno.

PILHAS SECAS E ALCALINAS

As pilhas secas são do tipo zinco-carbono, são geralmente usadas em lanternas, rádios e relógios. Esse tipo de pilha tem em sua composição Zn, grafite e MnO2 que pode evoluir para MnO(OH). Além desses elementos também é importante mencionar a adição de alguns elementos para evitar a corrosão como: Hg, Pb, Cd, In.
Estas pilhas contém até 0,01% de mercúrio em peso para revestir o eletrodo de zinco e assim reduzir sua corrosão e aumentar a seu desempenho. O NEMA (Associação Nacional Norte-Americana dos Fabricantes Elétricos) estima que 3,25 pilhas zinco-carbono per capita são vendidas ao ano nos Estados Unidos da América.
As pilhas alcalinas são compostas de um ânodo, um "prego" de aço envolto por zinco em uma solução de KOH alcalina (pH~14), um cátodo de anéis de MnO2 compactado envoltos por uma capa de aço niquelado, um separador de papel e um isolante de nylon.
Até 1989, a típica pilha alcalina continha mais de 1% de mercúrio. Em 1990, pelo menos 3 grandes fabricantes de pilhas domésticas começaram a fabricar e vender pilhas alcalinas contendo menos de 0,025% de mercúrio. A NEMA estima que 4,25 pilhas alcalinas per capita são vendidas por ano nos EUA.

BATERIAS RECARREGÁVEIS

As baterias recarregáveis representam hoje cerca de 8% do mercado europeu de pilhas e baterias. Dentre elas pode-se destacar a de níquel-cádmio (Ni-Cd) devido à sua grande representatividade, cerca de 70% das baterias recarregáveis são de Ni-Cd. O volume global de baterias recarregáveis vem crescendo 15% ao ano. As baterias de níquel-cádmio têm um eletrodo (cátodo) de Cd, que se transforma em Cd(OH)2, e outro (ânodo) de NiO(OH), que se transforma em Ni(OH)2. O eletrólito é uma mistura de KOH e Li(OH)2.
As baterias recarregáveis de Ni-Cd podem ser divididas basicamente em dois tipos distintos: as portáteis e as para aplicações industriais e propulsão. Em 1995 mais de 80% das baterias de Ni-Cd eram do tipo portáteis.
Com o aumento da utilização de aparelhos sem fio, notebooks, telefones celulares e outros produtos eletrônicos aumentou a demanda de baterias recarregáveis. Como as baterias de Ni-Cd apresentam problemas ambientais devido à presença do cádmio outros tipos de baterias recarregáveis portáteis passaram a ser desenvolvidos. Esse tipo de bateria é amplamente utilizado em produtos que não podem falhar como equipamento médico de emergência e em aviação.
As baterias recarregáveis de níquel metal hidreto (NiMH) são aceitáveis em termos ambientais e tecnicamente podem substituir as de Ni-Cd em muitas de suas aplicações, mas o preço de sua produção ainda é elevado quando comparado ao das de Ni-Cd.
Foi colocado no mercado mais um tipo de bateria recarregável visando uma opção à utilização da bateria de Ni-Cd. Esse tipo de bateria é o de íons de lítio. As baterias de Ni-Cd apresentam uma tecnologia madura e bem conhecida, enquanto os outros dois tipos são recentes e ainda não conquistaram inteiramente a confiança do usuário.

Pilhas: Como Reciclar?

Muitos objetos são descartados de maneira incorreta e acabam prejudicando a natureza. Isso ocorre, pois a maioria das pessoas não tem conhecimento sobre o que fazer com certos materiais que não lhes são mais úteis. Um exemplo são as pilhas, se não são recarregáveis (possível de usar mais vezes), geralmente são jogadas no lixo comum.
Porém, foi criada uma medida para evitar os problemas relacionados aos resíduos tóxicos do lixo eletrônico, por meio do Programa Papa-Pilhas, produzido pelo Banco Real.
Foram criados cerca de 1900 locais de coleta em todo pais, em que recebe-se qualquer tipo de pilha ou bateria portátil.
Quem recolhe é uma empresa especializada, que através desses objetos descartados, produzem refratários, vidros, tintas, entre outros.
pilhas Pilhas: Como Reciclar?

As pilhas e baterias apresentam em sua composição metais considerados perigosos à saúde humana e ao meio ambiente como mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio.

Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) cerca de 1% do lixo urbano é constituído por resíduos sólidos urbanos contendo elementos tóxicos. Esses resíduos são provenientes de lâmpadas fluorescentes, termômetros, latas de inseticidas, pilhas, baterias, latas de tinta, entre outros produtos que a população joga no lixo, pois não sabe que se trata de resíduos perigosos contendo metais pesados ou elementos tóxicos ou não tem alternativa para descartar esses resíduos.

As pilhas e baterias apresentam em sua composição metais considerados perigosos à saúde humana e ao meio ambiente como mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. Dentre esses metais os que apresentam maior risco à saúde são o chumbo, o mercúrio e o cádmio.

Uma maneira de reduzir o impacto ambiental do uso de pilhas e baterias é a substituição de produtos antigos por novos que propiciem um maior tempo de uso, como por exemplo o uso de pilhas alcalinas ou de baterias recarregáveis no lugar de pilhas comuns. Também pode-se eliminar ou diminuir a quantidade de metais pesados na constituição das pilhas e baterias.

domingo, 14 de novembro de 2010

Trabalho responsável quando o assunto é meio ambiente e saúde

Algumas substâncias que fazem parte da composição química das baterias são potencialmente perigosas e podem afetar a saúde. Especificamente, o chumbo, o cádmio e o mercúrio. Metais como o chumbo podem provocar doenças neurológicas; o cádmio afeta condição motora, assim como o mercúrio. É evidente que este assunto está em permanente pesquisa e a presença destes produtos está sendo reduzida. No entanto, não há ocorrência registrada de contaminação ou prejuízo à saúde. 

As empresas que representam as marcas Duracell, Energizer, Eveready, Kodak, Panasonic, Philips, Rayovac e Varta, que compõem o Grupo Técnico de Pilhas da ABINEE têm investido nos últimos anos somas consideráveis de recursos para reduzir ou eliminar estes materiais.
Hoje elas já estão atendendo as exigências do artigo 6, da Resolução 257 do CONAMA, que estabelece os níveis máximos dessas substâncias em cada pilha/bateria.

Cuidados:

-Pilhas novas: obedecer a informação dos fabricantes dos aparelhos, com relação a pólos positivos e negativos das pilhas. Não misturar pilhas velhas com novas ou pilhas de sistemas eletroquímicos diferentes. Não remover o invólucro das pilhas.

-Pilhas usadas: não guardar, principalmente de forma aleatória. No caso de ocorrer vazamento, lave as mãos com água abundante; se ocorrer irritação procure o médico.

Onde descartar estes obejtos:

Como devem ser descartados em locais apropriados, existem alguns postos de coletas que estão recolhendo estes objetos para que recebam o devido fim, de maneira consciente e dentro da lei ambiental.
Faça sua parte procure um destes locais para descartar destes obejtos. Lembre-se é dever de todos nós cuidarmos do meio em que vivemos.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Reciclagem de pilhas e baterias: uma questão que pode e deve ser resolvida

Apesar da aparência inocente e pequeno porte, as pilhas e baterias de celular são hoje um problema ambiental. Classificadas como resíduos perigosos e compostas de metais pesados altamente tóxicos e não-biodegradáveis, como cádmio, chumbo e mercúrio, depois de utilizadas, a maioria é jogada em lixos comuns e vai para aterros sanitários ou lixões a céu aberto.
A forma como são eliminados e o conseqüente vazamento de seus componentes tóxicos contamina o solo, os cursos d’água e o lençol freático, atingindo a flora e a fauna das regiões circunvizinhas. Através da cadeia alimentar, essas substâncias chegam, de forma acumulada, aos seres humanos.
Durante muitos anos, devido ao pouco uso de aparelhos eletrônicos, não havia preocupação com a reciclagem de pilhas e baterias. Mas com o passar do tempo e o avanço da tecnologia, esses materiais tornaram-se artigos relevantes no dia a dia e de fácil acesso, e seu descarte começou a preocupar pesquisadores, ambientalistas e autoridades.
Em função disso, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) elaborou uma resolução (n° 257/99), que disciplina o descarte e o gerenciamento adequado de pilhas e baterias usadas. Consta, em seu artigo primeiro:
“As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos,..., após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado”.
A resolução entrou em vigor em 22 de julho de 2000, e passou a responsabilizar fabricantes, importadores e comerciantes de pilhas e baterias pela coleta destes produtos no fim de sua vida útil. Além disso, a resolução classifica os tipos de pilhas e baterias e estabelece o limite da quantidade de mercúrio, chumbo e cádmio que as pilhas comuns podem possuir (Art. 6º).
A norma parece bastante conservadora uma vez que os limites propostos já estão, na maioria dos casos, dentro do que os fabricantes de pilhas já alcançam a alguns anos. Outro erro grave, de acordo com pesquisadores e ambientalistas, é o presente no artigo 13º, que permite que se joguem as pilhas e baterias que atenderem aos limites previstos no artigo 6º junto ao lixo doméstico, em aterros sanitários licenciados.
De acordo com o gestor ambiental Titan de Lima “A resolução tem dois erros. Primeiro: permite uma tremenda irresponsabilidade técnica, já que as pilhas e baterias, apesar de estarem sendo fabricadas com tecnologia limpa, continuam com os metais pesados altamente contaminantes ao meio ambiente e ao homem. E segundo: entra em choque com a Lei de Crimes Ambientais, número 9.605 de 1998, que torna crime o lançamento de qualquer elemento degradante ao meio ambiente”.
Há também um outro artigo que estabelece que é responsabilidade dos fabricantes e importadores a execução de campanhas publicitárias. Além disso, todos os comerciantes de pilhas a baterias deveriam ter em seus estabelecimentos, de acordo com lei, postos de coleta.
Quando alguma questão sobre o assunto é levantada, fala-se do descarte das pilhas e baterias em lixo comum, mas não sobre as campanhas de conscientização. E a resposta, dada pela própria Cetesb, é que as empresas estão atendendo satisfatoriamente à resolução do Conama. Esta é a justificativa também das empresas, quando questionadas.
De acordo com o Engenheiro Químico José Arnaldo Gomes, funcionário da Cetesb `Os fabricantes de pilhas comuns já eliminaram completamente o mercúrio e o cádmio, somente resta o chumbo. A porcentagem deste último existente é insignificante para o meio ambiente. Pilha não é problema desde 2000`. Gomes ainda completa `Há em todas as embalagens das baterias as indicações do que o cidadão deve fazer no descarte delas, aí vai da consciência de cada um. Foi uma opção dos fabricantes realizarem suas campanhas desta forma`.
Porém, sabe-se que no Brasil não há uma cultura das pessoas lerem embalagens de produtos, manuais e bulas de remédio, o que seria mais um motivo para um outro tipo de campanha, que atingisse, inclusive, a grande porcentagem de analfabetos existentes; como, por exemplo, propagandas em televisões e rádios.
O engenheiro da Cetesb afirma ainda que quem ficou responsável pela fiscalização dos produtores foi o Ministério do Meio Ambiente.
O problema das pilhas é mais grave comparado ao das baterias de celular, que possuem maior durabilidade, e não são descartadas com tanta facilidade e rapidez pelos consumidores como é o caso das pilhas, que possuem menor tempo de uso e são jogadas em qualquer lugar.
Na zona leste da cidade de São Paulo há uma entidade, a Coleta Seletiva de São Miguel Paulista, que faz parte de uma rede que aceita recicláveis sob forma de doação. A diretora Maria Vitória explicou que são poucos os locais que recebem pilhas e baterias, pois não se sabe o que fazer com elas e não há interesse de empresas em compra-las, como acontece com papéis e latas. “Temos uma parceria com a USP e quando recebemos pilhas ou baterias enviamos para eles, que as utilizam em pesquisas e estudos relativos ao assunto. Quanto a nós, realizamos atividades em escolas, voltadas à educação ambiental. Nos baseamos em 6 R´s: reeducação, responsabilidade, redução, reutilização, reciclagem e respeito”, afirma Maria.
Os metais pesados contidos nas pilhas e baterias, quando absorvidos, são de difícil eliminação pelo organismo, podendo causar diversos efeitos nocivos ao ser humano, tais como: alergias de pele e respiratórias; náuseas e vômitos; diarréias; diminuição do apetite e do peso; dores de estômago e gosto metálico na boca; instabilidade, com distúrbio do sono; inibição das células de defesa do organismo e bronquite. Pode inclusive causar danos ao sistema nervoso, edemas pulmonares, osteoporose e alguns tipos de câncer.
Atualmente existe uma mobilização mundial com o intuito de minimizar a produção de pilhas e baterias com estas substâncias. A questão é que a substituição requer investimentos e pesquisas, o que significa despesas para as empresas. Enquanto gasta-se apenas para dar solução ao destino ambientalmente adequado destes resíduos, pouco se investe em novas soluções.
O ideal é evitar na origem que o lixo seja produzido. Se precisar realmente comprar pilhas e baterias, o cidadão pode separa-las e leva-las ao coletor mais próximo. Lojas da rede Pão de Açúcar e Shoppings Centers recebem estes materiais. As lojas da BCP e da Vivo também aceitam baterias de qualquer marca, dando-lhes um destino seguro. Os usuários podem também criar postos de coletas em seus ambientes de trabalho. Se um milhão de consumidores conscientes fizerem o mesmo, 12 milhões de pilhas serão desviadas dos lixões e aterros a cada ano. A reciclagem é muito importante porque colabora com a vida útil dos aterros, deixa de poluir os rios, córregos e o solo.
A população deve não apenas exigir das empresas e órgãos responsáveis que tomem atitudes conservacionistas e que alertem a população sobre o perigo desse tipo de lixo, mas deve também rever e mudar a própria maneira de compreender e se relacionar com o meio ambiente. Como afirma o filósofo japonês Daisaku Ikeda, em sua proposta sobre desenvolvimento sustentável enviada a Rio +10, em agosto de 2002: “Além de promover reformas de ‘cima para baixo’, tais como as medidas legais e institucionais, toda e qualquer solução efetiva requerirá reformas coextensivas ‘de baixo para cima’, que construam e fortaleçam a solidariedade popular”.

Pilhas Recarresgaveis

O que são pilhas recarregáveis?
Uma pilha convencional é descartada quando sua carga acaba ou fica em nível insuficiente de
energia (fraca). Com uma pilha recarregável, basta utilizar um aparelho adequado para que sua
carga de energia seja restabelecida. Com isso, a pilha pode ser utilizada novamente.
É importante frisar que uma pilha (ou bateria) convencional não pode ser recarregada. Embora
haja aparelhos para isso, a composição química desse tipo de pilha não é preparada para
recargas. Como conseqüência, pode acontecer vazamentos (e intoxicações oriundas), malfuncionamento
do dispositivo e até explosões! As pilhas recarregáveis são capazes de receber
recarga, porém não de maneira infinita.
A validade padrão dessas pilhas depende de seu tipo e do seu bom uso.
Tipos de pilhas recarregáveis
O mercado oferece, basicamente, dois tipos de pilhas recarregáveis: NiCd e MiMH.
Saiba mais a seguir:
NiCd (Nickel Cadmium)
Também chamadas de Níquel Cádmio, esse é o tipo de pilha recarregável que surgiu primeiro.
Normalmente as pilhas NiCd são mais baratas, porém têm menor tempo de vida útil, além de
terem menor capacidade de carga.
As baterias de Níquel Cádmio podem sofrer de um problema chamado “efeito memória”. Quando
isso ocorre, a pilha deixa de ser carregada totalmente por sua composição química dar sinal de
que a carga está completa. Para entender melhor, imagine que uma pilha tem um efeito
memória que atinge 10% de sua capacidade. Isso indica que sua carga será de 90%, pois a
pilha indicará que os 10% restantes já estão carregados.
O efeito memória acontece quando resíduos de carga na pilha induzem a formação de
pequenos blocos de cádmio. A melhor maneira de evitar o problema é não fazer recargas
quando a bateria está parcialmente descarregada. É melhor esperar até a pilha “ficar fraca” e
você não conseguir mais utilizá-la em seu aparelho para então recarregála. As pilhas NiCd
estão cada vez mais em desuso, pois além do efeito memória, de terem menor capacidade e
menor tempo de vida útil, esse tipo de bateria é muito poluente, já que o cádmio é um elemento
químico altamente tóxico e prejudicial ao meio ambiente.
NiMH (Níquel-Metal Hydride)
Também denominadas de Níquel Metal Hidreto, as pilhas NiMH são o tipo mais usado
atualmente, pois oferecem maior capacidade, maior tempo de vida, suportam mais recargas se
comparado ao NiCd (dependendo do fabricante, isso pode não ser verdadeiro) e são menos
poluentes, já que não utilizam materiais pesados, como o cádmio.
Outra vantagem desse tipo é a não existência do efeito memória.
Há também um tipo chamado LiIon (Lithium Íon), também conhecido como Lítio Íon.
Baterias que usam esse padrão são as mais vantajosas, pois possuem tempo de vida útil maior
e podem ter maior capacidade de carga, porém são mais caras e é difícil encontrar pilhas nos
formatos AA e AAA com essa tecnologia.
Capacidade (em mAh)
A capacidade de energia das pilhas é medida em miliampéres por hora, cuja sigla é mAh. Assim,
é necessário conhecer o consumo de cada aparelho para medir o tempo de duração de uso da
pilha no dispositivo.
Como exemplo, imagine que você tenha um MP3-Player que utiliza uma pilha do tipo AAA e
consome 200 mA. Se a pilha tiver capacidade de 1000 mAh, sua duração será de:
1000 / 200 = 5 horas
É claro que esse cálculo não é preciso, já que outros fatores e características do aparelho
podem aumentar o consumo.
Carregadores
Como o nome indica, carregadores são aparelhos responsáveis por recarregar as pilhas.
O procedimento para isso freqüentemente é simples: basta colocar um ou dois pares de pilhas
recarregáveis no dispositivo e encaixá-lo em uma tomada da rede elétrica.
Esse modo de trabalho nos faz pensar que o carregamento da pilha é feito transferindo-se
energia da rede para a pilha, tal como se tira água de uma torneira para encher uma garrafa. Na
verdade, não é tão simples assim.
O processo de recarga de pilhas consiste em passar uma corrente elétrica por elas de forma que
a energia seja “capturada” e armazenada. Quanto maior a corrente (carregadores mais rápidos),
menor é o tempo de recarga.
No entanto, a maior “velocidade de trabalho” faz com que a geração de calor aumente, motivo
pelo qual deve-se escolher um carregador capaz de identificar quando a pilha está totalmente
carregada para cortar a corrente.
O super-aquecimento pode fazer a pilha vazar e, na pior das hipóteses, explodir.
No mercado, são mais comuns os aparelhos que fazem uma recarga mais lenta. As vantagens
desse tipo estão no preço e na diminuição drástica do risco de superaquecimento das pilhas.
Além disso, as pilhas acabam tendo vida útil maior.
Na escolha de um carregador, prefira os modelos que trabalham tanto com NiCd como com
NiMH. Dê preferência aos aparelhos que cortam a corrente (na verdade, mantém uma corrente
baixa para manter a energia na pilha) quando sua carga estiver completa.
Pilhas falsas
Com o uso crescente de pilhas recarregáveis, a indústria pirata não se limitou a falsificar pilhas
convencionais. Dependendo do lugar, é muito mais fácil achar baterias falsas do que
verdadeiras. O motivo de tamanha distribuição é a oferta por um preço bem mais em conta.
As pilhas falsificadas - sejam elas convencionais ou recarregáveis - podem trazer transtornos.
Esse tipo de pilha deve ser evitado, entre outros, pelos seguintes motivos:
• Freqüentemente possui menos capacidade do que informa a embalagem;
• Utiliza tecnologia inferior à anunciada, por exemplo, NiCd ao invés de NiMH;
• Pode ter qualidade inferior e vazar mais facilmente;
• Pode possuir tempo de vida útil mais curto que o normal.
Os falsificadores de pilhas se mostram muito habilidosos nessa “arte”. Mesmo assim, é possível
descobrir quando uma pilha é falsa observando uma série de características.
Por exemplo, é comum piratas anunciarem que uma pilha AA tem 3600 mAh quando, na
verdade, o máximo que já se conseguiu (até o fechamento deste artigo) é 2600 mAh.
Por isso, é recomendável comprar pilhas em lojas ou sites renomados.
Na dúvida, você pode entrar em contato com um fabricante ou distribuidor oficial para saber
quais estabelecimentos ou sites vendem o produto.
Pode ser um pouco mais caro adquirir o original, mas ao menos você não estará comprando
“gato por lebre”.
Saiba tudo sobre Pilhas Recarregáveis Falsificadas
Para não adquirir um produto falso, os fabricantes alertam que é preciso comprar as pilhas
recarregáveis apenas em revendedores confiáveis (não contrabandeados), com Lennon100
(Mercado Livre) você pode adquirir o produto com segurança.
Fique atento
Um dos erros mais comuns dos falsificadores é estampar no produto uma potência de
miliamper-hora (mAh) que nem mesmo o próprio fabricante consegue produzir.
Desconfie do produto quando a capacidade energética da pilha recarregável apresentar valores
irreais, diferentes dos adotados pelas empresas regularizadas.
Procure informações no site do fabricante ou no serviço de atendimento ao consumidor. A Sony
comercializa oficialmente pilhas de 800mAh, 2.100 mAh, 2300mAh e 2500mAh. Qualquer outra
capacidade energética é falsa.
A empresa tem registro de casos de produtos irregulares que trazem valor compatível com o
original e, por isso, Ana Peretti recomenda ao consumidor atenção redobrada: “Os modelos NHAA-
BC4 e NHAA-BD4 não existem na linha da Sony. Portanto, são falsos”.
Já a Panasonic disponibiliza os produtos com potência de 750 mAh, 800 mAh e 2.100 mAh. “Os
falsificadores criam expectativas falsas, iludem o consumidor e oferecem pilhas de potência que
não fabricamos.
Como precaução recomendamos que o consumidor procure sempre informações nos sites do
fabricante, oficinas autorizadas ou em lojas de reputação reconhecida”, aconselha Ricardo
Uotani.
Segundo Ricardo Guedes, no caso da Rayovac, até hoje só foram identificados falsificações em
pilha zinco-carvão (as amarelinhas) e alcalinas. “Como temos a preocupação de conscientizar
nossos consumidores alertamos que as pilhas recarregáveis apresentam potência de 750 mAh,
800 mAh, 1.800 mAh, 2000 mAh e 2.300 mAh”, declara Guedes.
Outro indicador de falsificação é a embalagem. Os fabricantes alertam que as pilhas originais
apresentam instruções em língua portuguesa, estampam o telefone de serviço gratuito de
atendimento ao consumidor ou fabricante no Brasil, mesmo que seja por meio de etiqueta
colada na embalagem dos produtos importados.
Segundo Ana Peretti, as pilhas originais da Sony produzidas no Brasil são embaladas em pacote
com duas unidades, sempre na horizontal. Há casos de embalagens falsificadas nas quais as
pilhas vêm na vertical. “A impressão gráfica de certas embalagens são inferiores às originais e
apresentam logotipo distorcidos, diferenças no formato e na identidade visual, além de papel de
baixa qualidade”, explica a gerente da Sony.

Pilhas e Baterias


As 800 milhões de baterias e pilhas vendidas todo ano no Brasil contém metais pesados tóxicos, que podem contaminar o solo e a água. Em contato com seres humanos, atacam o cérebro, os rins e os pulmões. Quando for descartá-las, procure um posto de coleta especial.

Pilhas

As pilhas secas são do tipo zinco-carbono, são geralmente usadas em lanternas, rádios e relógios. Esse tipo de pilha tem em sua composição Zn, grafite e MnO2 que pode evoluir para MnO(OH). 

Além desses elementos também é importante mencionar a adição de alguns elementos para evitar a corrosão como: Hg, Pb, Cd, In. Estas pilhas contém até 0,01% de mercúrio em peso para revestir o eletrodo de zinco e assim reduzir sua corrosão e aumentar a sua performance. 

O NEMA (Associação Nacional Norte-Americana dos Fabricantes Elétricos) estima que 3,25 pilhas zinco-carbono per capita são vendidas ao ano nos Estados Unidos da América. 

As pilhas alcalinas são compostas de um ânodo, um "prego" de aço envolto por zinco em uma solução de KOH alcalina (pH~14), um cátodo de anéis de MnO2 compactado envoltos por uma capa de aço niquelado, um separador de papel e um isolante de nylon. 

Até 1989, a típica pilha alcalina continha mais de 1% de mercúrio. Em 1990, pelo menos 3 grandes fabricantes de pilhas domésticas começaram a fabricar e vender pilhas alcalinas contendo menos de 0,025% de mercúrio. A NEMA estima que 4,25 pilhas alcalinas per capita são vendidas por ano nos EUA.

Impactos ambientais causados por pilhas e baterias

Pilhas e baterias podem causar sérios prejuízos ao meio ambiente e a saúde da população.
Para ajudar no destino final desses produtos, o Conselho Nacional do Meio Ambiente, estabeleceu uma resolução que entrou em vigor no dia 11 deste mês e que determina aos comerciantes que façam a coleta. 

Se no início, as pilhas e baterias eram consideradas solução para todos os produtos modernos, no final das contas, elas podem se tornar um grande problema. 
Em contato com a água e outros organismos vivos, os metais que compõem esses produtos formam uma cadeia de contaminação.
As pilhas causam impacto ambiental maior na zona rural, já que são bastante utilizadas pelos moradores do interior.
De acordo com o educador ambiental Edy Lopes, no planalto as pilhas comprometem a área de agricultura.
“Elas acabam sendo jogadas a deriva na área de várzea e o prejuízo é ainda maior porque compromete tanto o solo quanto a água devido à subida e descida das águas”, informou o educador.
Em Santarém, não existe posto de coleta de pilhas, e o destino final desses produtos é o aterro sanitário de Perema.
A dispersão desses materiais compromete a capacidade de vida do aterro que era para durar 100 anos.
O que fazer quando pilhas e baterias, deixam de funcionar ainda é dúvida para muita gente. 
Algumas podem ser jogadas no lixo doméstico e outras não.
E fazer a diferença entre um tipo e outro não é uma tarefa muito simples.
Para acabar com a confusão, o Conselho Nacional do Meio Ambiente definiu que até 2010 todos os pontos de venda de pilhas e baterias do país devem ter postos de coleta para receber os produtos usados.
Em Santarém, apenas as lojas locais das operadoras de celular, até o momento, estão procurando se adequar à exigência. 
Segundo o consultor de vendas José Carlos Monteiro, primeiramente deve-se isolar o lado negativo do positivo com uma fita isolante e destinar essa bateria para uma caixa de coleta. Depois de feito o procedimento, uma empresa especializada para esse serviço vai coletar essa bateria para dar o fim necessário, ou seja, ela poderá ser reciclada ou algo parecido. Se a bateria estiver com vazamento, o consultor deve imediatamente envolve-la com um papel, colocá-la dentro de um plástico e por fim isolá-la.

Curiosidades sobre pilhas e baterias

As pilhas e baterias, quando descartadas em lixões ou aterros sanitários, liberam componentes tóxicos que contaminam o solo, os cursos d’água e os lençóis freáticos, afetando a flora e a fauna das regiões circunvizinhas e o homem, pela cadeia alimentar.
Devido a seus componentes tóxicos, as pilhas podem também afetar a qualidade do produto obtido na compostagem de lixo orgânico. Além disso, sua queima em incineradores também não consiste em uma boa prática, pois seus resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte deles pode volatilizar, contaminando a atmosfera.
Os componentes tóxicos encontrados nas pilhas são: cádmio, chumbo e mercúrio. Todos afetam o sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões, pois eles são bioacumulativos. O cádmio é cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas.
Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado das pilhas e baterias usadas e a necessidade de disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado (coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final) de pilhas e baterias usadas, a Resolução n° 257/99 do CONAMA resolve em seu artigo primeiro:
As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos eletroeletrônicos que os contenham integrados em sua estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado”.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

 Reciclagem e descarte correto de pilhas


Aparentemente inofensivas, as pilhas contêm elementos químicos de alto risco para o meio ambiente e ao ser humano, principalmente ao serem destinadas a locais inadequados.
Muitos indivíduos, por falta de consciência, conhecimento ou alternativa, jogam as pilhas junto ao lixo comum. Este lixo é encaminhado aos aterros sanitários, usinas de compostagem ou incineradoras.
Na compostagem (trituração conjunta com o lixo urbano , que pode por exemplo ocorrer dentro do caminhão de lixo) também são liberado os metais, assim como na incineração (queima), pois os metais se espalham na atmosfera, poluindo e causando doenças respiratórias em quem respirar o ar contaminado.
as substâncias que existem dentro das pilhas , podem causar varias doenças como : câncer , anemia , disfunções digestivas , cerebrais , neurológicas , renais , hepáticas , etc
O efeito muitas vezes é lento. Você só percebe o sintoma ao longo de anos, pois é um efeito cumulativo. Não consegue eliminar e prejudica vários órgãos do nosso organismo, podendo levar a morte”, diz o engenheiro químico Bruno Araújo, 34.
O destino mais adequado as pilhas seria uma coleta seletiva. Contudo, os lixos de coleta não são encontrados facilmente e nem todos agem como deveriam.
Há três formas de reciclagem. A primeira é a hidrometalúrgica, também conhecida como pirometalúrgica, na qual as pilhas passam pelo mesmo processo de tratamento de minérios. A segunda opção é a destruição das pilhas em atmosfera de nitrogênio. Os metais são transformados em materiais que podem ser reutilizados ou descartados sem causar dano ao ambiente ou ao ser humano.
A última e mais atual é o tratamento térmico. “Feito na fração com óxidos metálicos para que a concentração de mercúrio fique abaixo de 20 ppm. Apesar da apresentação a nível superficial, pode-se perceber que a tarefa de reciclar pilhas e baterias é extremamente difícil devido à natureza multicomponente das mesmas”, conclui o engenheiro químico Hizidoro Guilherme de Lara.
A outra solução seria a compra de pilhas com maior duração como as alcalinas que duram cinco vezes mais que a pilha seca (comum), que possui um caráter ácido. Com um meio básico, a alcalina faz com que o eletrodo de zinco sofra um desgaste mais lento. Outra possibilidade é a compra de pilhas recarregáveis, que dura um pouco mais . No entanto, ambas são mais caras do que a pilha seca.
  
 
 




Número de visitas neste blog:
contador de visitas

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Impactos dos descartes de pilhas e baterias de celulares no meio ambiente

Apesar de pequeno porte, as pilhas e baterias de celular são hoje um problema ambiental, classificadas como resíduos perigosos e compostos de metais pesados altamente tóxicos e não-biodegradáveis, como cádmio, chumbo e mercúrio, depois de utilizadas, a maioria é jogada em lixos comuns e vai para aterros sanitários ou lixões a céu aberto.
A forma como são eliminados e os consequentes vazamentos de seus componentes tóxicos contamina o solo, os cursos d’água e o lençol freático, atingindo a flora e a fauna das regiões circunvizinhas. Através da cadeia alimentar, essas substâncias chegam, de forma acumulada, aos seres humanos.
Há algum tempo atrás os ambientalistas e a população não se preocupavam com as questões de como deveríamos descartar estes objetos. Mas com o passar do tempo e o avanço da tecnologia, esses materiais tornaram-se artigos relevantes no dia a dia e de fácil acesso, e seu descarte começou a preocupar pesquisadores, ambientalistas e autoridades.
Em virtude deste consumo exagerado destes produtos, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) elaborou uma resolução (n° 257/99), que disciplina o descarte e o gerenciamento adequado de pilhas e baterias usadas. Consta, em seu artigo primeiro:
“As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos,..., após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado”.
A resolução entrou em vigor em 22 de julho de 2000, e passou a responsabilizar fabricantes, importadores e comerciantes de pilhas e baterias pela coleta destes produtos no fim de sua vida útil. Além disso, a resolução classifica os tipos de pilhas e baterias e estabelece o limite da quantidade de mercúrio, chumbo e cádmio que as pilhas comuns podem possuir (Art. 6º).
Para os ambientalistas e profissionais ligados a esta causa (meio ambiente) esta resolução ainda não é a mais satisfatória e adequada, pois não delega ou impõe um local para os devidos descartes destes produtos que são maléficos para nosso meio ambiente.